Editorial

A região de Pocinhos do Rio Verde é apaixonante.

Num raio de 360 graus, partindo-se de qualquer ponto, você pode subir diversas colinas e montanhas, praticando o mountain cross. Há também excelentes opções de trilhas.

Existem restaurantes típicos de cozinha mineira, funcionando com fogões a lenha, e um excelente restaurante árabe.

A região é muito bem servida em hotéis e pousadas. Há uma diversidade de estilos: clássico, europeu, camping, country, chácara-hotel etc.

O balneário oferece banhos de águas sulfurosas, saunas a vapor com essência de eucalipto e sessões de massagens com a técnica de calatonia.

A região é muito rica em crenças, crendices, mitologias. Há um folclore vivo na região, e você escuta muitas estórias, algumas sobrenaturais, como a da noiva de branco e a do precursor do chupa-cabras. Você também escuta várias histórias, como a do impeachment do ex-presidente Collor, que partiu da comarca de Caldas.

As igrejas do galo e da pedra do coração, inscrustadas em topos de de altas montanhas, oferecem um encontro com a Natureza. A mística igreja de santa rita de caldas, num município vizinho, traz um réplica do canonizado corpo da santa, conforme jaz na igreja de Cássia, Itália.

Experimente o êxtase puro da primeira subida à pedra branca, uma alta montanha, que te faz sentir próximo das nuvens. A paisagem vista da pedra branca é planetária. Ela tem efeito devastador.

Em dias de calor, você tem várias cachoeiras para se deleitar.

As férias em pocinhos são um banho anti-estress, uma aproximação com a natureza, um descanso e um despertar na consciência ecológica de cada um de nós.

Visite e descubra toda a riqueza e o povo hospitaleiro da região de Pocinhos do Rio Verde.

Texto editado e escrito por Marcelo Ozório

Ame seu Planeta, preserve a natureza!


Saiba Mais sobre Caldas

A cidade de Caldas localiza-se em uma região dotada de belezas naturais com águas minerais e medicinais conhecidas desde o Império e razão pela qual recebeu o nome Caldas, pois foram comparadas a Caldas da Rainha, em Portugal, de onde surgiram os nomes “Caldas” e Poços de Caldas.

É pólo turístico e um dos lugares mais atraentes e privilegiados do Brasil. Entretanto, a economia da cidade é basicamente agropastoril e a ampliação destas atividades tem levado à poluição dos rios, nascentes e lagos das regiões. Em paralelo, o desmatamento para a geração de pastos ameaça a existência de diversos rios da região.

A utilização dos recursos naturais no município de Caldas, bem como sua ocupação teve início com o declínio do ciclo do ouro, onde a unidade econômica passou a ser a fazenda de criar.

A ocorrência de campos naturais (ouro Verde) e a descoberta das “Fontes de água Santa” deram origem aos núcleos urbanos de Caldas e Poços de Caldas.

Em mais de 150 anos ocupação humana o município de Caldas, um dos maiores do Sul de Minas, sofreu modificações na sua paisagem original, com a substituição de áreas de mata por pastagens com espécies exóticas como o capim gordura e a agricultura, reduzindo a pequenas ilhas áreas anteriormente cobertas por florestas, berço de espécies como a araucária, peroba, cedro, jacarandá e outras nativas desta região de montanhas com formações florestais de mata atlântica.

A atividade de mineração em Caldas teve seu início marcado pela descoberta do zircônio em áreas próximas a Pocinhos do Rio Verde, ao contrário do que aconteceu na cidade de Poços de Caldas com a descoberta das jazidas de bauxita que ocasionaram a vinda de grandes empresas mineradoras, em Caldas as experiências com mineração, extração do urânio, sianeto e dragas de areia em rios como o Pardo são ainda hoje motivo de preocupação.

A riqueza e o grande potencial dos recursos hídricos existentes em Caldas, contrasta em muitos casos com mau uso destes recursos que sofre ainda com o desmatamento em áreas de preservação; lançamento de esgoto doméstico e animal, má utilização do solo e outras atividades realizadas na bacia hidrográfica.

Segundo o Instituto Mineiro de Gestão das Águas a região encontra-se na bacia hidrográfica dos rios Mogi-Guaçú e Pardo que compreende uma área de drenagem de 35.742 km2, sendo 17% em Minas Gerais e 83% em São Paulo. A parte mineira da Bacia dos rios Mogi e Pardo é composta por 31 municípios, com uma população de aproximadamente 350 mil habitantes e está inserida na mesorregião geográfica Sul-sudoeste de Minas Gerais, denominada UPGRH/ GD-6 (Unidade de Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos/ Grande-6). Conforme estudo do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM sobre as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos e suas características, esta Bacia recebe uma considerável carga de contaminação por tóxicos a jusante de Poços de Caldas e o seu IQA (Índice de Qualidade das Águas) é considerado médio.

Os principais componentes hidrográficos são: Rio Pardo, Rio Verde, Rio Jaquari, Rio Soberbo e Rio Capivari. O objetivo do projeto compreende a Micro-bacia do Rio Verde que nasce da confluência do Ribeirão do Bom Retiro e do Ribeirão da Pedra Branca. Possui águas frias e esverdeadas e na época das cheias, oferece corredeiras. Atravessa o distrito de Pocinhos do Rio Verde onde se encontra com o Rio Soberbo seguindo rumo norte da cidade de Caldas até desembocar no Rio Pardo. Após o encontro com o Rio Soberbo seu volume permite o uso para irrigação de lavouras nos bairros Rio Verde, Rio Verdinho, Terra Preta e Santana. No passado foi um rio altamente piscoso freqüentado em abundância por espécies de peixes como, por exemplo, lambaris, bagres e pirapitangas. Até a década de 70 abastecia de energia elétrica a cidade de Caldas através de uma usina hidroelétrica. O Rio Verde recebe efluentes domésticos, industriais e de propriedades rurais sem tratamento.

Torna-se de extrema importância o desenvolvimento de projetos que incentivem a correta utilização dos recursos hídricos e possa garantir as presentes e futuras gerações à utilização sustentável destes recursos.




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